Confira como foi nossa experiência visitando o Salar de Uyuni, o maior deserto de sal do mundo! Fizemos o passeio de 3 dias pelo altiplano boliviano e adoramos, confira:
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Salar de Uyuni – maior deserto de sal do mundo
O Salar de Uyuni é um dos destinos mais belos e emblemáticos da Bolívia. São mais de 10.000 km² de extensão, um verdadeiro mar branco formado por muito sal.
Este imenso deserto de sal foi formado há milhares de anos, quando um enorme lago pré-histórico secou, formando esta enorme área coberta de sal.
O salar está localizado a cerca de 3600 m de altitude em pleno altiplano boliviano, em meio aos Andes.
Conhecer o Salar de Uyuni é desejo de praticamente todos os viajantes, inclusive nós, que almejávamos conhecê-lo há muito tempo e finalmente conseguimos realizar este sonho como você poderá ver abaixo.
Vale ressaltar que o Salar de Uyuni é apenas uma das partes do passeio e além dele há vários outros locais incríveis que são visitados na região.
Como chegar ao Salar de Uyuni
Há duas maneiras de fazer o passeio ao Salar do Uyuni, a primeira partindo de San Pedro do Atacama, no Chile, através do Deserto do Atacama e a segunda através de Uyuni, uma pequena cidade boliviana localizada no sudoeste da Bolívia.
Em ambos os casos há a opção de fazer a travessia de uma cidade a outra, ou retornar a cidade de origem.
Obviamente a escolha da cidade de origem do passeio vai depender de onde você estiver. No caso de uma viagem pela Bolívia, Peru, ou norte argentino, a melhor opção é Uyuni, já no caso de estar no Chile, certamente a melhor opção é através de San Pedro do Atacama.
No Chile, o aeroporto mais próximo a San Pedro do Atacama fica em Calama e recebe voos internos. Já na Bolívia, o aeroporto mais próximo ao salar fica na própria cidade de Uyuni e também recebe apenas voos nacionais (de La Paz e Cochabamba).
Em nosso caso partimos de Uyuni, onde fizemos o passeio até a fronteira com o Chile e retornamos à Uyuni, de onde seguimos para o norte da Argentina.
LEIA TAMBÉM: Roteiro de 15 dias pela Bolívia e norte da Argentina.
Como foi nossa experiência no Salar de Uyuni
Saímos de La Paz com o ônibus noturno que pegamos no Terminal Rodoviário de La Paz (Terminal de Buses La Paz).
De La Paz à Uyuni
Escolhemos a empresa Cruz del Norte, a mais barata mesmo. Deu tudo certo, tirando o fato de que na metade da viagem entraram mais pessoas e estas ficaram sentadas no chão do corredor, próximas às nossas mochilas que estavam nos pés. Dormimos espertos…
Há uma empresa mais cara que é utilizada principalmente por turistas estrangeiros etc, se chama: Todo Turismo. Esta tem um pouco mais de conforto e regalias, já as demais são basicamente iguais.
Chegando em Uyuni pela madrugada
Foi tudo tranquilo e chegamos em Uyuni pela madrugada, às 3h30. Esperamos até as 7h em um café e assim que amanheceu o dia fomos em busca de uma agência. Há várias cafeterias preparadas pra receber quem chega de madrugada. Ali as pessoas descansam, carregam eletrônicos, comem e esperam até amanhecer.
Escolhendo a agência
Não contratamos nada antecipadamente, pois não sabíamos nosso roteiro e datas. Além disso, há muitas opções em Uyuni e basicamente todas as empresas prestam os mesmos serviços. Ou seja, as baratas são praticamente iguais e as caras, com carros e guias próprios, são as que têm melhores serviços.
Fomos com a barata mesmo e embora o passeio tenha sido legal, tivemos alguns pequenos problemas. Conforme você poderá ver na continuação deste post.
Nós escolhemos o passeio que vai até a fronteira do Chile e retorna para Uyuni, mas além desta opção há opções de passeios de apenas um dia, de dois dias, de três dias e de quatro dias.
Contratamos uma das dezenas de agências baratas que estão disponíveis por todos os lados e seja lá o que Deus quiser!
O que pesou na escolha é que esta agência oferecia a opção de irmos ao salar (que fica bem perto da cidade) e voltar para dormirmos na própria cidade. Dali partiríamos cedo para o segundo dia do tour…
Dia 1 – Salar de Uyuni e Cemitério de trens
Cemitério de trens
No primeiro dia de passeio saímos pela manhã e fomos até o Cemitério de Trens, um local onde estão vagões, locomotivas e maquinários pertencentes à antiga linha férrea boliviana que funcionava na região e foi desativada lá pelos anos 1930.
Vale ressaltar que as agências começam a abrir lá pelas 6h30 e os passeios começam lá pelas 10h. Então ainda dá tempo pra dar uma voltinha pela cidade de Uyuni, ou sobra bastante tempo pra você pesquisar e escolher bem a agência que irá contratar. Praticamente todas as agências partem no mesmo horário.
No Cemitério de trens estão dezenas de equipamentos abandonados, enferrujados e pichados.
O tempo neste local gira em torno de 40 minutos, tempo suficiente para várias fotos que fazem a alegria dos turistas que obrigatoriamente passam por ali quando fazem o passeio pela região.
Almoço no Vilarejo de Colchani
Saímos do Cemitério de trens e partimos para o Salar de Uyuni, antes paramos no pequeno Vilarejo de Colchani, onde almoçamos em um restaurante de sal. Vale ressaltar que todas as refeições já estão inclusas no passeio.
Salar de Uyuni
Seguimos para o Salar de Uyuni e chegamos lá aproximadamente às 15h30. O lugar é realmente incrível e no nosso caso levamos muita sorte, já que tivemos o privilégio de ver as duas faces do salar: seco e molhado.
Fomos em abril e felizmente vimos uma parte do salar seco, quando o branco some no horizonte e outra parte dele toda espelhada, quando forma uma paisagem incrível!
Realmente é impossível dizer qual cenário é mais bonito e normalmente o visitante irá ver um ou outro.
Monumento Dakar, Hotel de Sal e Ilha das Bandeiras
Começamos o passeio no vertedouro chamado Olhos do Salar (Ojos del Salar), onde há nascentes de águas minerais em meio ao sal.
Também visitamos o Monumento do Dakar, o Hotel de Sal Playa Blanca (desativado – funciona como museu) e a Ilha das Bandeiras.
Logo em seguida fomos a um local onde se extrai sal, aliás vale ressaltar que o Salar de Uyuni produz sal mesmo e você consegue visualizar os trabalhadores retirando sal e caminhões indo e vindo o tempo todo.
Fotos em perspectiva – Salar Seco
A próxima parada foi para tirar as tradicionais fotos com perspectiva. Tiramos muitas fotos criativas, todas com dicas e participação do guia, o Sr. Jonhy, um simpático senhor com bastante conhecimento da região.
Foi o local onde ficamos mais tempo e realmente precisamos mencionar que o guia era excelente, além disso fez um roteiro ótimo onde desviamos das demais caravanas e praticamente ficamos sozinhos em quase todos os pontos de interesse.
Ilha dos Peixes – Ilha Incahuasi
Normalmente este passeio inclui a visita à Ilha dos Peixes (Ilha Incahuasi), mas no nosso caso não fomos à ilha, pois segundo nosso guia, seria mais proveitoso irmos até o local onde o salar estava espelhado. Além disso, o caminho até a ilha estava alagado, o que poderia ser problemático. Todo mundo concordou e fomos até esta parte do salar.
Pôr do Sol – Salar espelhado
Foi realmente incrível, fechando este dia com chave de ouro! Tivemos a oportunidade de ver o salar seco e molhado e ambos são realmente lindos!
Vimos o pôr do sol ali no salar e retornamos no começo da noite à Uyuni. Onde fomos alojados em um hotel e jantamos em um restaurante.
Confira o vídeo que fizemos mostrando como foi a experiência no Salar de Uyuni:
Dia 2 – Travessia até a Laguna Colorada
Começamos o dia com o primeiro problema da trip, a agência atrasou e ficamos esperando um tempão pra sair, a princípio iríamos com o mesmo senhor do dia anterior, mas mudaram em cima da hora. Depois de 1 hora de atraso partimos com outro motorista.
Embora o motorista fosse gente boa, não era guia e não falava quase nada. Raramente mencionava coisa ou outra ao longo da viagem.
Vale das Rochas
A primeira parada foi no Vale das Rochas (Valle de Rocas), um imenso vale repleto de formações rochosas enormes moldadas pela ação dos ventos. Cenário de filme mesmo.
Ali em meio aos enormes blocos de rochas é possível ter uma vista incrível do vale com o Vulcão Ollague aos fundos. Ficamos por ali uns 20 minutos.
Laguna Cañapa, LagunaHedionda e Laguna Honda
Seguindo pelo altiplano boliviano, em meio a paisagens incríveis, muita areia, alpacas e animais silvestres, passamos por algumas lagoas.
Em algumas destas lagoas estão muitos flamingos e é possível vê-los bem de perto.
Passamos pelas lagoas Cañapa, Hedionda e Honda. Ficamos uns 10 minutos em cada uma delas.
Deserto de Siloli – Árvore de Pedra
Ainda passamos pelo Deserto de Siloli, onde está a interessante formação rochosa conhecida como Árvore de Pedra (Árbol de Piedra). Ficamos mais uns 10 minutos ali, tempo suficiente para cada um tirar uma foto e vazar… Ali tinha fila, já que mais vans estavam no mesmo momento.
Laguna Colorada
O último atrativo deste dia foi a Laguna Colorada, uma lagoa linda repleta de algas, cuja pigmentação deixa a lagoa super vermelha.
Infelizmente a coloração avermelhada fica mais acentuada até um horário do dia, quando o sol bate e faz com que a coloração se acentue. Ainda assim estava bonita.
Hospedagem em frente à Lagoa Colorada
Nos hospedamos em um pequeno hotel que fica em frente a Laguna Colorada, uma hospedagem bem simples, mas acolhedora. Ali tomamos um café simples, depois jantamos e no outro dia também tomamos o café da manhã antes de sair.
Ali o frio é intenso, ainda assim arriscamos tirar uma fotos das estrelas, mas não ficamos muito tempo, pois do lado de fora da hospedagem estava muito frio.
Dormimos todos em um único quarto. Eram 6 pessoas e além de nós, nosso grupo era composto por um brasileira, um uruguaio e um casal de argentinos.
Nossa hospedagem não cobrou nem internet, nem energia, nem banho, mas há lugares que cobram pra usar internet, tomar banho, carregar celular etc.
Apesar de ser um lugar bem simples, foi tudo tranquilo e nos sentimos bem. Nosso grupo também contribuiu bastante, já que todo mundo era super legal e isso pode fazer toda a diferença em um tour deste tipo. Seu grupo certamente interfere muito no passeio.
Dia 3 – Travessia até fronteira com o Chile
Gêiseres Sol de Mañana
Acordamos às 4h da madruga, tomamos café e partimos com destino aos Gêiseres Sol de Mañana.
São vários gêiseres no local, com destaque para dois mais fortes, que soltam vapores com muita intensidade e causam um efeito visual muito bonito.
Estava fazendo muito frio, mas muito frio mesmo, mas mesmo assim a visita foi fantástica. Chegamos ainda à noite e ficamos por lá até o sol nascer, a propósito um belo nascer do sol.
Ficamos por ali em torno de 1 hora e partimos para o próximo destino, as Termas de Polques.
Termas de Polques
Neste local é possível tomar um banho nas águas “calientes” oriundas do subsolo rochoso. O visitante poderá desfrutar de piscinas que atingem uma temperatura entre 30ºC e 35ºC.
O detalhe é que você chega lá com temperatura baixíssima e pra entrar na água tem que ter bastante coragem, coragem esta que nos faltou. Ah, para entrar nas piscinas térmicas é preciso pagar uma pequena taxa.
Dizem que a água possui propriedades medicinais e faz bem pra saúde.
As piscinas ficam próximas à Laguna Salada, que também proporciona um belo visual com suas águas evaporando pela manhã.
Neste local há banheiro, lanchonete e vestiários para trocar de roupa. É um dos únicos locais que possuem um pouco de infraestrutura ao longo de toda a travessia.
Aqui um dos integrantes do grupo nos deixou, o amigo uruguaio era a única pessoa que seguiria para o Atacama e dali ele prosseguiu em outro carro. Já o resto do grupo seguiu para os demais atrativos.
Laguna Verde e Laguna Blanca
Últimos atrativos antes do retorno, as Lagunas Verde e Blanca ficam bem próximas uma da outra. Ambas possuem coloração pitoresca, porém no dia em que visitamos segundo nosso motorista, devido ao vento, estavam sem coloração.
A Laguna Verde tem o Vulcão Licancabur aos fundos e isso já nos diz que a fronteira com o Chile está logo ali, já que o vulcão fica entre a Bolívia e o Chile.
Nós ficamos alguns minutos na Laguna Verde e só passamos perto da Laguna Blanca, avistamos de longe e nem paramos, já que, segundo o motorista, não valeria a pena, pois a Laguna estava sem coloração. Começamos assim o retorno à Uyuni.
Deserto de Dali
Seguimos com o passeio e fomos até o Deserto de Salvador Dali (Desierto Salvador Dalí).
Este deserto está inserido na Reserva Nacional de Fauna Andina Eduardo Avaroa, assim como grande parte dos atrativos que visitamos neste passeio.
O nome do deserto é um referência às obras do pintor espanhol, segundo os entendidos as cores e montanhas lembram suas obras.
Ainda paramos na Laguna Capina, de onde se extrai o famoso borax.
Retorno para Uyuni – Vila Mallcu
Lá pelas 10h da manhã começamos o retorno para Uyuni. Foram cerca de 3h de viagem sem parar, até que chegamos no pequeno Vilarejo de Villamar Mallcu, onde paramos pra almoçar.
Ali comemos e demos uma esticada até prosseguir a viagem. No local há um paredão rochoso, inclusive o restaurantinho que comemos fica em uma gruta dentro do paredão.
O local também é conhecido como Oasis Mallcu, já que possui água em meio ao imenso deserto da região.
Laguna Negra
Depois do almoço continuamos o retorno e 20 minutos depois já fizemos uma nova parada, desta vez na Laguna Negra.
Esta Laguna também é chamada de Laguna Katal, ou Laguna Misteriosa e é realmente linda. Segundo o motorista, não são todas as caravanas que param ali.
Há uma formação rochosa que faz uma moldura em formato de coração que faz um efeito visual bem bonito.
No local costuma ter muitas lhamas, mas infelizmente no dia em que passamos por ali, as lhamas estava lá do outro lado da lagoa. Ficamos em torno de 30 minutos neste local.
Cânion Anaconda
A próxima parada foi no Cânion Anaconda, um lugar de extrema beleza, com um visual alucinante. Bom pra quem tem medo de altura… #sqn
Este lugar possui este nome, pois a partir do alto do cânion, avistando o rio que corta o cânion, é possível ver uma semelhança com uma serpente. Ficamos em torno de 15 minutos neste local.
San Cristóbal
A última parada antes de chegarmos a Uyuni foi na pequena cidade de San Cristóbal. Nesta cidade demos uma esticada nas pernas e vimos a bela igreja de pedras da cidade.
A cidade tem uma história bastante interessante, já que foi transladada de local, inclusive a igreja e o cemitério da cidade foram levados pro novo lugar.
Os moradores desta vila moravam em outra região e mudaram-se pro atual local, onde reconstruíram a igreja e o cemitério. Na verdade mudaram porque onde viviam antes tinha uma grande jazida de prata no subsolo, então uma mineradora “os mudou” de lá… e a antiga vila virou uma mina.
Confira o vídeo que fizemos mostrando um pouco de como foram os dois dias na travessia até próximo da fronteira com o Chile:
Perrengues
Viajar ao Salar de Uyuni e fazer a travessia até o Chile (ou do Chile à Uyuni) costuma ser uma viagem bem hard perrengues não são nada raros. É comum quem viaja ao local ter uma história pra contar.
As comidas são simples, as hospedagens são simples, alguns carros quebram, as vezes vai mais gente que o combinado, enfim, são muitas as histórias de perrengues no Uyuni.
Hoje existem agências que realizam tours privados, com mais conforto e confiabilidade, entretanto o preço pelo conforto pode chegar a 10 vezes mais do que com agências mais simples.
Problemas com a agência
Em nosso caso o perrengue foi pela desorganização da agência que escolhemos, a Wara del Altiplano.
Começou com o atraso na saída para a travessia, quando perdemos 1 hora pelo atraso e assim não conseguimos chegar a tempo na Laguna Colorada.
Tudo bem acontece, já a segunda situação foi sacanagem mesmo, como voltaríamos no final da tarde, a Fátima, dona da agência, se comprometeu a comprar nossa passagem para a fronteira com a Argentina, porém quando voltamos a agência estava fechada e nem sinal da Fátima.
Pelo que percebemos ela costuma fazer isso com mais gente, já que a maioria das pessoas chegam cansados e ao invés de correr atrás, compram uma passagem nova e deixam pra lá.
Nós não! Fomos até a policia. Chegando na delegacia o policial já tinha até o telefone da mulher, ou seja em 20 minutos nossa passagem apareceu e deu a entender que era muito comum ela fazer isso.
Qual a melhor época pra ir ao Salar de Uyuni
O Salar de Uyuni pode ser visitado ao longo de todo ano, entretanto é preciso levar em consideração alguns fatores que podem fazer toda a diferença na sua visita.
Entre os meses de dezembro a março costuma chover mais, em compensação as temperaturas costumam ser mais amenas. É a época do “inverno altiplânico”, ou seja, também é possível que neve em algumas regiões, principalmente nas regiões mais altas.
Nesta época, dependendo das chuvas, algumas agências não realizam alguns passeios, já que muitos locais costumam ficar alagados e sem condições de passagem.
Por outro lado, é a época em que o salar fica espelhado, principalmente nos últimos meses do período chuvoso.
Durante o resto do ano é uma época mais seca e o salar normalmente fica todo seco, e se transforma em uma imensidão de branco até o horizonte.
Nos meses de junho a agosto as temperaturas são mais baixas e podem ficar negativas com muita facilidade.
É uma época bem seca, mas o frio pode castigar, principalmente nas regiões mais altas, como no caso dos Gêiseres de Manãna onde as temperaturas atingem 10, 15 graus negativos com facilidade.
Nós fomos em abril e tivemos a sorte de pegar o salar seco e com partes espelhadas, porém nosso guia falou que é muito raro acontecer isso, portanto não podemos afirmar que esta época seja sempre assim.
Independente da época é importante sempre estar preparado para o frio e ter roupas apropriadas pra temperaturas baixas.
Quanto custa o tour pelo Salar de Uyuni
O preço médio das empresas é meio parecido, com algumas empresas renomadas que possuem carros próprios e motoristas e guias próprios cobrando mais caro, a maioria delas cobrando um preço razoável e algumas cobrando um pouco menos, o famoso “seja lá o que Deus quiser”, que foi o que escolhemos na época.
No nosso caso, apesar de alguns problemas, no fim das contas deu tudo certo hehe, mas pode ser que aconteçam perrengues piores, o que certamente pode estragar seu passeio. Portanto, é bom pesar isso na balança…
O valor para o passeio de 3 dias e 2 noites, que foi o que fizemos, custa em torno de U$130 chegando. Com preços menores e maiores, conforme citado acima.
Para passeios de um dia apenas no Salar de Uyuni o valor pode começar com preços aproximados de U$80,00.
Vale ressaltar que estes preços são oferecidos pelas agências de Uyuni, que são um pouco mais baratas que as agências que partem do Chile.
Onde ficar em Uyuni
Nós chegamos direto de La Paz com o ônibus noturno e fizemos o passeio já no próximo dia e depois no final do tour já pegamos o ônibus direto pra Argentina, portanto só pousamos em Uyuni depois do primeiro dia de tour, já que optamos pelo tour que retornava pra cidade.
Mas se você não quer algo tão corrido, que dar um tempo pra descansar em Uyuni, ou ter mais tempo pra escolher bem a agência que fará o passeio, pode posar em Uyuni. Abaixo deixamos uma lista com opções de hospedagens em Uyuni, confira:
Lista com opções de hospedagens em Uyuni
Fique sabendo antes de ir para o Uyuni
Altitude:
O Salar de Uyuni está a cerca de 3.600 metros de altitude e em alguns passeios chega-se a regiões com cerca de 4.500 metros de altitude.
Portanto é importante, se possível, um período de adaptação à altitude, a fim de evitar o mal da altitude, o famoso soroche. Uma boa opção é chegar de ônibus de cidades com altitudes menores.
Tomar chá de coca, mascar folha de coca e remédios para altitude ajudam bastante.
Frio:
Independente da época o frio é constante e em muitas ocasiões atinge temperaturas negativas, sendo assim, certifique-se de levar roupa apropriada para o frio.
Mesmo na época mais quente que durante o dia costuma fazer mais calor, em algumas regiões o vento é bem gelado e durante a noite a temperatura cai bastante.
Sol:
Protetor solar é indispensável, além disso óculos escuros são mais que indispensáveis, principalmente para visitar o Salar de Uyuni, quando o imenso branco torna-se quase impossível de ser visualizado sem óculos escuros. Não esqueça de levar chapéu/ e gorro.
Dinheiro:
É importante levar dinheiro em efetivo para pagar taxas de alguns parques e eventuais despesas extras.
Nós não pagamos nada extra em nossa hospedagem, mas algumas cobram para tomar banho, para usar internet, para carregar aparelhos eletrônicos, etc. Além disso, algumas alugam sacos de dormir etc.
Se for tomar banho nas termas é preciso pagar uma taxa e teoricamente também é necessário pagar 150 bolivianos para entrar na Reserva Nacional de Fauna Andina Eduardo Avaroa, mas nós não pagamos esta taxa e ninguém nos cobrou em nenhum lugar.
Vale ressaltar que a cotação em La Paz costuma ser melhor do que em Uyuni, portanto se você estiver vindo de La Paz troque alguns bolivianos por lá.
Roupas Leves
Utilize roupas leves, de preferência roupas próprias para atividades outdoors, trilhas etc. Lembre-se, você está indo para o meio de um deserto e vai ficar um dia inteiro sem tomar banho (ou dois), portanto roupas leves para trilha e caminhada são as mais indicadas.
Mochila também é mais indicado que mala! Embora na maior parte do passeio a mala/mochila vá o tempo todo sobre o carro, a mochila é muito mais prática. Leve também uma mochila pequena com itens pessoais, água, remédio, lanche etc.
Cuidados com a saúde:
Além da altitude, frio e calor é importante cuidar também de fatores. Leve água, creme hidratante, soro para nariz, colírio, etc. Devido à aridez a garganta seca e o nariz sangra facilmente.
Leve também remédio para enjoo, dor de cabeça, dores musculares e claro, remédio pra dor de barriga… Também não esqueça lenço de papel, papel higiênico, etc.
Em qualquer viagem internacional é importante contratar um bom SEGURO VIAGEM e no caso do Salar de Uyuni esta prevenção é mais do que indicada. Pesquise aqui um bom seguro e viaje com mais tranquilidade.
Celular e internet
Na maior parte do deserto não há sinal de celular, entretanto nós ficamos surpresos com a cobertura da Entel Bolívia, que tinha internet rápida e pegando em muitas partes do deserto. Compramos um chip da Entel Bolívia e super aprovamos o serviço.
Vale ressaltar que em alguns lugares de hospedagens há WIFI, porém em alguns lugares cobram taxas extras pra usar.
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